quarta-feira, 4 de junho de 2014


"quero ir brincar
para o mundo do duende verde"
com o Castañeda no bolso
e o relógio no pulso

uma recepção inteira
refracção na luz
de exibicionismo sincero
raposas que atravessam estradas
e gatos que encontram passagens
para universos seguros

eis que de repente
o serão
traz entrelinhas subjacentes
e sangrias humanas
tudo o que não pode ser olvidado
grita cimentos apáticos

de repente
a penumbra.



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